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quarta-feira, 30 de março de 2011

TPP - Transotorno de preconceito popular - esse transtorno tem que acabar

Não sei se é por acaso ou se existe uma razão especifica, mas depois que comecei minha faculdade de psicologia fiz muitas amizades com pessoas que possuem algum tipo de transtorno psicológico, em sua maioria são bipolares ou borderlines e alguns depressivos, mas tenho que assumir que os transtornos que mais me chamam a atenção são os dois primeiros inclusive eu e  meu grupo dos primeiros anos de faculdade fizemos um trabalho sobre isso no qual fomos muito bem, provavelmente por já ter conhecimento sobre o tema.
 Mas algo que incomoda a mim e as pessoas do meu convívio que possuem algum tipo de transtorno é o preconceito pela maneira com que são tratadas.
Talvez por falta de conhecimento ou por levarem em consideração os casos relacionados ao assunto divulgados pela mídia, grande parte da população tem pra si que portadores de transtorno de humor são altamente violentos e devem ser evitados e até mesmo excluídos dos círculos sociais.
infelizmente já vimos isso antes, por exemplo com as pessoas que possuem o vírus da AIDS, as pessoas tem medo e tudo isso acontece por falta de informação, todas as pessoas que conheço e possuem algum tipo de transtorno são incríveis.
São pessoas carinhosas super inteligentes e são praticamente normais a não ser pelo fato de às vezes estarem deprimidas, mas nunca fui agredido de nenhuma forma pelo contrario essas são as pessoas que sempre estão prontas pra me ouvir quando preciso.
Temos que mudar essa visão de que se alguém tem um transtorno temos que evitar contato pois elas são “violentas” isso é ridículo, vejo mais casos de violência entre pessoas digamos “normais” do que nas pessoas com transtornos.
Pessoas “normais” são muitas vezes preconceituosas enquanto os bipolares e borderlines entre outros sofrem com esse preconceito, o que seria uma desculpa perfeita para agir com preconceito em outras áreas e no entanto não são.
 Quando é que vamos aprender a conhecer as pessoas pelo que são e não pelos problemas que tem, os transtornos psicológicos não são um problema grave. Grave é o transtorno social chamado preconceito, vamos parar de olhar as pessoas como doentes ou algo assim pois são pessoas normais e merecem todo o nosso respeito
agradeço a Camila L pelas dicas

segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma lição de vida – filme O Solista

Nesta ultima semana graças a uma conjuntivite tive tempo de sobra pra jogar vídeo game e assistir filmes, preferia trabalhar mas tudo bem.
Um dos filmes que assisti foi o solista, uma bela historia baseada em fatos reais, o filme conta a historia de um colunista de jornal que no meio da trama conhece um rapaz que mora na rua, poderia ser apenas mais um entre vários  moradores das ruas de los Angeles se não fosse o fato de tocar violino como um profissional, mesmo tendo apenas duas cordas.
Não vou contar todo o filme por que se não perde a graça, mas pude tirar uma grande lição desta historia.
Muitas vezes o melhor que se pode fazer por alguém é apenas ser amigo, às vezes queremos mudar as pessoas e muitas vezes não é isso que precisa ser feito.
Foi o que o jornalista do filme descobriu, que aquele rapaz com seu violino não precisava de nada alem de uma amizade verdadeira.
Muitas vezes julgamos achar o que é melhor para alguém, queremos criticar pessoas por serem diferentes de nós, queremos influenciar o modo de falar a forma de se vestir e mudar os comportamentos, mas às vezes o certo seria deixar de lado tudo isso e ser apenas um amigo pronto a ouvir e ajudar
Assista o solista pois é uma historia que vale a pena

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma outra realidade

Este final de semana comecei os estágios para a faculdade, eu e um grupo de amigos começamos a acompanhar os trabalhos de uma casa abrigo para moradores de rua, de inicio é algo bem impactante.
Muitos deles ainda conseguem manter uma conversa normalmente mas muitos outros não sei se pelos traumas ou pelos excessos de drogas ou qualquer outra coisa tem dificuldades para se expressar através da fala.
Por mais que eu tenta-se não consegui de lado a sensação que senti desde que entrei naquele lugar, uma mistura de dó com algum outro sentimento que não sei bem qual é.
É difícil encarar nos olhos pessoas que sofreram tanto e que talvez ainda sofram não por levar a vida que lava mas pelo abandono e descaso dos familiares, em muito o que podíamos ver era o desejo de ser ouvido, ser notado.
Se distraiam facilmente com livros e imagens coloridas e contavam historias sobre um passado muito distante. Um em especial, apesar de quase não conseguir falar direito graças à falta dos dentes, contou historias típicas de pessoas do interior fazenda, rodeios e coisas assim.
Ainda me sinto indignado triste incomodado com tudo que vi. E espero que isso possa me tornar mais consciente, sábado estarei lá novamente ouvindo novas historias tentando mostrar para eles que alguém se importa.
Vou continuar tentando entender a realidade desses esquecidos e que isso possa me fazer um ser-HUMANO melhor, que eu possa aprender a estender as mãos.